sábado, 4 de fevereiro de 2017

O CAMINHANTE MAÇOM

Nossa caminhada Maçônica inicia, como todos sabem, na Câmara das Reflexões, onde o iniciado experimenta, o despertar para uma nova vida.

Como aprendiz da vida que somos; ainda não temos a percepção do significado do ser Maçom; nem sabemos qual o espaço que irá ocupar a pedra bruta que começamos a lapidar.

Dependendo do grau evolutivo, podemos imaginar que esta pedra possa sustentar a parede de um grandioso Templo, como também fazer parte de uma simples parede de um muro ou de uma escura masmorra.

Tudo vai depender da maturidade dos nossos atos, palavras e sentimentos, onde as ilusões, os sonhos, as aspirações e as incertezas darão lugar a uma nova compreensão da nossa realidade, colocando-nos num plano em que poderemos visualizar o verdadeiro significado da nossa existência. Teremos então a certeza de que este plano será o primeiro de uma série de degraus que iremos galgar.

Esse Novo Plano que chamamos de “Perfeição” coloca-nos dentro de um imenso circulo, onde somos o ponto do centro, um lugar de tamanha responsabilidade, de onde vislumbramos a vastidão do infinito e distingue o Ser Maçom do Estar Maçom. Toda a iniciação é uma conversão.

É preciso entender que os Irmãos que nos acolheram em loja, dirigentes ou não, podem apenas terem mostrado o caminho e as ferramentas, mas o SIM terá que ser nosso.

A transformação de nossa atitude perante nós mesmos e perante o mundo em que vivemos, essa é uma tarefa exclusivamente nossa.

Se não realizarmos essa conversão, continuaremos repetindo gestos, palavras e passaremos o resto do tempo decorando rituais e responderemos solitariamente às nossas consciências pelas nossas decisões, sentiremos inúteis à sociedade que tanto carece de valores éticos e morais.

Quando o homem comum se transforma em homem maçom, ele se transforma em um ser privilegiado, um guia, que além de indicar o caminho do entendimento ele continuará percorrendo a perigosa estrada da vida; pode enganar-se, tropeçar, mas jamais voltar-se contra aquilo que jurou cumprir, quando de sua iniciação; o de ser fiel ao seu Juramento e honrar com seus deveres Maçônicos, de forma a produzir compreensão, aperfeiçoamento intelectual e espiritual.

Se não reconhecermos essa atitude de Ser Maçom, voltaremos à nossa vida real profana, sem marcas, nem sinais, nem toques e certamente não seremos reconhecidos como maçons.

Entretanto, se hoje reconhecermos a responsabilidade de ser maçom, devemos lembrar também que o nosso crescimento na Ordem dependerá exclusivamente da nossa postura, dos conhecimentos e das experiências adquiridas ao longo dessa trajetória e lembrar sempre que ainda haverá um grande caminho a ser percorrido; então saberemos com certeza qual o lugar e o espaço que a pedra bruta irá ocupar; pois ela sustentará a mais forte das fortalezas e a mais resistentes de todas as certezas, o de ser Verdadeiro Maçom.

Fonte: Ir.: Newton Portugues FIAT LUX – Núcleo de Estudos e Pesquisas Maçônicas – Tramandai-RS

Copilação: Grupo Memórias e Reflexões Maçônicas

El/Pub/Rimmôn

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