sábado, 4 de fevereiro de 2017

EGREGORA E O LIVRO DA LEI

EGRÉGORA provém do grego “egrégoroi” e designa a força gerada pelo somatório de energias físicas, emocionais e mentais de duas ou mais pessoas, quando se reúnem com qualquer finalidade.

O Livro da Lei inicia-se com a mais forte de todas as EGRÉGORAS.

No principio, Jafé criou os Céus e a Terra. 

A Terra estava informe e vazia.

As trevas cobriam o abismo e o SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO pairava sobre as águas.

O SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO disse: “FIAT LUX!” E a luz se fez.

Poder-se-ia questionar?

Como a EGRÉGORA poderia se fazer presente, se apenas existia o SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO.

Como resposta, damos a própria definição de EGRÉGORA: A força gerada pelo somatório da energia de duas ou mais pessoas, que se reúnem com qualquer finalidade.

O SUPREMO ARQUITETO DO UNIVERSO é o somatório de todos os seres viventes: É UNO, DUAL, TRIPLICE.

É UNO, pois não existe qualquer criatura que o preceda.

É DUAL, pois em sua essência concentra-se o Alfa e o Omega.

É TRIPLICE, pois congrega o PAI, O FILHO E O ESPIRITO SANTO.

Muitos acreditam ser a EGRÉGORA um ser vivo, com forças e vontades próprias.

Falacioso esse pensamento.

Por ser a EGRÉGORA gerada a partir de seus criadores, ou seja, os membros que compõem a sociedade, e deles tira sua “alimentação”, ou melhor, sua manutenção, depende diretamente de cada individuo para sua subsistência.

Depende a EGRÉGORA da energia de cada um, para sua manutenção e para atingir a plenitude.

Podemos afirmar, sem medo de errar, que “A EGRÉGORA” se realimenta das mesmas emoções daqueles que a criou. 

Outro fator fundamental neste estudo, é o da incompatibilidade entre EGRÉGORAS.

Como todo ser humano está sujeito a conviver com a influência de várias EGRÉGORAS, a arte de viver consiste apenas em manter no seu espaço vital, EGRÉGORAS compatíveis.

Alguns entendem que a EGRÉGORA é composta de forças grupais, sendo o individuo sempre o elo mais fraco

Não concordamos com essa posição, pois a EGRÉGORA é a força gerada pelo somatório da energia de duas ou mais pessoas que se reúnem com qualquer finalidade.

Desta maneira, jamais o individuo seria o elo mais fraco, afinal o individuo é o átomo que compõe a EGRÉGORA, se o átomo - individuo é fraco, não existe EGRÉGORA.

Para que se forme uma EGRÉGORA é necessária a comunhão, não existe um elo fraco, todos se tornam um, e aquele “elo-átomo-individuo” deixa de existir, pois faz parte do todo uno e indivisível.

Assim, torna-se possível entender o dizer do Rabi que nos deixou como legado, dentre outros, a frase: “Onde estiverem reunidas duas ou mais pessoas, ai estarei Eu”.

Como vimos acima A EGRÉGORA ALFA, foi o “FIAT” podemos, inclusive, chamá-la de EGRÉGORA DIVINA.

A EGRÉGORA ÔMEGA, foi a EGRÉGORA da “infâmia”, a EGRÉGORA da Crucificação quando o Rabi entregou Maria, sua mãe, a João, seu discípulo bem amado.

Ali aos pés da cruz, símbolo da infâmia entre os romanos, o Rabi, o último cordeiro, foi imolado, e transformou o símbolo da infâmia dos romanos em símbolo de amor, de superação.

Ali teve fim a última EGRÉGORA DIVINA.

Ainda podemos dizer que existem EGRÉGORAS POSITIVAS e EGRÉGORAS NEGATIVAS.

Ai, não mais se pode falar de EGRÉGORA DIVINA, a positividade e/ou negatividade é decorrente da limitação humana.

Quando os homens se reúnem com propósitos divinos puros, temos a EGRÉGORA POSITIVA.

Como exemplo máximo de EGRÉGORA POSITIVA, podemos citar a “luta” de MAHATMA GANDHI para libertar sua nação do jugo inglês, apenas com a força do amor, baseada na não violência- “A-HIMSA“.

Apenas por respeito a “gnose” vamos descrever o que seja o principio do “A-HIMSA”, que em sua essência, se confunde com a EGRÉGORA POSITIVA.

A-HIMSA foi inspirada pelo amor universal. HIMSA significa querer matar, querer prejudicar... A-HIMSA é, pois, a renúncia a toda a intenção de morte ou dano ocasionado pela violência.

A-HIMSA é o contrário de egoísmo. A-HIMSA é altruísmo e amor absoluto. A-HIMSA é ação reta.

Como a EGRÉGORA NEGATIVA, podemos citar o período da Alemanha onde o nazismo triunfou.

Uma nação transferiu a um homem todo poder, a EGRÉGORA foi formada e manipulada por forças “ocultas” e concedeu a esse homem todo poder.

Para muitos, a EGRÉGORA NEGATIVA não existe, seria em sua própria essência a negação do que se pode entender por EGRÉGORA.

Ousamos discordar, se pessoas se unem comungando do mesmo ideal buscando um objetivo comum, estaria a EGRÉGORA formada.

Como exemplo no livro da Lei de EGRÉGORA NEGATIVA, podemos citar as cidades de Sodoma e Gomorra.

Assim, em sua própria essência a EGRÉGORA está caracterizada e demonstrada no Livro da Lei e deve ser por nós seguida. .

Acreditamos por tudo o que foi dito, que a EGRÉGORA seja a soma algébrica das auras positivas e/ou negativas das pessoas que estejam num determinado local. Como exemplo, na formação de uma Cadeia de União, as auras positivas anulam as negativas e daí se forma a EGRÉGORA POSITIVA.

No caso das auras negativas serem em número maior do que as positivas, a EGRÉGORA será NEGATIVA.

Podemos verificar isto quando estamos em um ambiente que deveria ser de alegria, uma festa, mas, as pessoas não se congregam, de uma ou de outra maneira e o ambiente se torna tenso, pesado.

As vezes numa sessão nós sentimos que a coisa não foi bem, não foi positiva. Talvez a causa seja o número de auras negativas maior, do que as positivas dos ali presentes.

O desejo e as tentativas de conseguir amor e felicidade são a saudade inesgotável do Pleroma, ou seja, da Plenitude do Ser, que é o verdadeiro lar da alma.

O desejo deste "conhecimento", é uma nostalgia das origens e procede de um original anelo humano de alcançar a Unidade, do desejo natural, perene e universal, de fusão do homem com o Ser, do qual acredita ter sido originado.

E tudo isso só é conseguido pela formação da EGRÉGORA POSITIVA.

Ir.'. Antônio Ivan da Silva Junior M M “Pedreiros Aceitos” 
(Ext.Vrs.Sts/Web)
Fonte: Grupo Memórias e Reflexões Maçônicas
Pub/Rimmôn

Bibliografia.
A BIBLIA
GANDHI, Mohandas Karamchand. Autobiografia : minha vida e minhas experiências com a verdade. São Paulo : Palas Athena, 1999

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