domingo, 23 de agosto de 2015

A Espada no Rito Adonhiramita

A espada, em maçonaria, é a arma da vigilância com a qual o Maçom defende a Ordem; representa o poder e a autoridade dirigidos com justiça e equilíbrio. É um símbolo de igualdade entre os Mestres Maçons em todos os graus do simbolismo.

Empunhada com a mão direita, representa uma arma; a ação física; a Proteção dos Segredos e dos Princípios da Tradição Maçônica; a Consciência que atormenta o perjuro; o compromisso de manter o sigilo, de vencer as paixões que o mundo apresenta entre suas ilusões (as quais o Tempo, inexorável Guardião da Eternidade, consome). Em alguns Ritos ao penetrarem no Templo, todos os Mestres Maçons devem estar munidos de uma espada introduzida na extremidade inferior da Faixa de Mestre, no local apropriado.

Nas sessões abertas ao público, é formada uma comissão de irmãos portando espadas, que quando adentram à Loja os visitantes, elas são levantadas formando uma abóboda de aço, o que é uma grande honraria.

A Espada Flamígera no altar do Venerável Mestre representa simbolicamente, a espada flamejante dos querubins á porta do Éden, quando Deus expulsou o homem do paraíso; na maçonaria ela tem na figura do Veneravel Mestre o aspecto do comando e da autoridade, capaz de repelir o intruso seja no plano físico, astral ou espiritual que é sua missão em Loja. A lâmina da espada não deve ser tocada para que não se altere sua imantação, interferindo no fluxo energético que se estabelece com a ritualística. 

Apesar disso, o ato litúrgico que envolve o uso de espadas na Maçonaria não está ligada a magia ritual primitiva, ainda que os antigos magos empunhassem numa mão uma vara e na outra uma espada. Tão pouco se prende exclusivamente ao sentido guerreiro ou militar! O uso da espada está relacionado a efeitos geomânticos uma vez que todo ritual interfere em correntes de energia.

A energia exalada dentro da Loja reflete em cada irmão e é distribuída para o mundo exterior.

Que o GADU possa sempre nos iluminar e energizar os nossos pensamentos para que possamos sempre trilhar o caminho da verdade, justiça do amor fraternal e nos basear na liberdade igualdade e fraternidade. 

Fonte : Flávio Dellazzana
A.'.R.'.L.'.S.'. PEDRA CINTILANTE, 60 - G.'.O.'.S.'.C.'./C.'.O.'.M.'.A.'.B.'.

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