sábado, 12 de novembro de 2016

A imortalidade da Alma

A alma é imortal, pois ela é feita à imagem e seme­lhança de Deus. Assim, minha parte divina, vinda de Deus é, obvia­mente, imortal.

Porém, a manutenção desta parte divina, em mim individualizada, autoconsciente, não é necessariamente eterna.

Como se define a imortalidade? É a manutenção da autoconsciência, individualizada eternamente.

E comum confundir-se a imortalidade do Espírito (Alma, Chispa Divina em nós), com a manutenção da autoconsciência individualizada eternamente, em todo ser humano. Esta manutenção da autoconsciência individualizada eternamente

A imortalidade - é aquilo que precisa ser conquistado na vida cotidia­na, no aprendizado do mundo, nas experiências do plano físico.

O Alma que em mim habita, jamais morrerá. é eterna, é imortal, é imperecível. Porém, em determinadas circunstâncias, poderá per­der sua autoconsciência individualizada e voltar ao GRANDE TODO, RESERVATÓRIO UNIVERSAL DE CHISPAS DIVINAS, - D E U S.

Nesta volta, neste retorno ao Grande Todo, de onde todos as almas emanaram, essa Chispa que aí retorna, não morre. Aí dilui-se entre outras inumeráveis Chispas Divinas; perde sua individualidade e, em outra oportunidade, irá animar outra personalidade, individualizan­do-se novamente, isto é, torna-se, de novo, um ser humano autoconsciente de sua existência.

A personalidade que perdeu sua Chispa Divina, por não se ter au­to-desenvolvido, desaparece, morrerá, pois não conseguiu conquistar sua imortalidade. A personalidade morre, pois não chegou a se tomar urna personalidade autoconsciente eterna. Logo, imortalidade é a persistência eterna, da autoconsciência individualizada, que mantém de forma consciente, todas as experiências, todos os atos de aprendizado, realizados em múltiplas encarnações, desde sua individualização inicial, que ocorreu quando sucedeu-se o "MILAGRE DE NOS TORNARMOS HUMANOS".

Em síntese, a autoconsciência-individualizada só se eterniza, isto é, toma-se imortal, quando a Chispa Divina, o Cristo Interno em nós, absorve a personalidade, conscientemente, quando assim nos tomamos uma individualidade pura, em manifestação, no mundo físico.

Isto equivale a dizer: "EU (AUTO-CONSCIÊNCIA-INDIVIDUALIZADA) E O PAI SOMOS UM".

Isto é o mesmo que dizer que não mais a nossa mortal personalidade vive no mundo, e sim, a nossa imortal individualidade. Isto ocorre, no momento que, na linguagem iniciática, atingimos a nossa “INICIAÇÃO INTERNA”∆ 

*Fraternidade Rosacruciana

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